Note: you are viewing a printable version of this page.
AccessibilityView in PoundsLarge cursorColor intensityMore text spacingPause animations
Original

Author: Manuel de Oliveira Paiva
Publication: 1884


Lá no imo da barreira
Como um santinho no nicho
Permanece a água pura.
E está fechada a porteira
Para lá não descer bicho.
Um espeque é fechadura.
Pelas veredas tortuosas,
Com cabeças de água cheias,
Num vozear de sereias
Vão indo as cunhãs formosas
Não usam roupas custosas,
Calçam tamancos sem meias,
E trazem sangue nas veias,
E têm as bocas de rosas.